sexta-feira, 7 de setembro de 2012

TARSO REPETE YEDA AO ENTRAR COM AÇÃO CONTRA A LEI DO PISO

Tarso repete Yeda ao entrar com ação contra a lei do piso

Ao ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei do Piso, o governador Tarso Genro (PT) volta a atacar a educação pública e os educadores do rio Grande do Sul. O governador deixa claro que nunca desejou pagar o Piso. Tarso mentiu para a população gaúcha ao dizer na campanha eleitoral que o conduziu ao Palácio Piratini que cumpriria a lei do Piso. Depois de eleito, passou a questionar uma lei por ele assinada enquanto Ministro da Justiça. O governador Tarso e o Secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, repetem o que a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) e sua ex-secretária Mariza Abreu fizeram. Yeda e Mariza entraram com ação no STF questionando a lei e acabaram derrotadas. Ao questionar a lei, Tarso assume publicamente que no Brasil um professor das redes estaduais de ensino fundamental e médio não merece receber um salário mensal de R$1.451,00 para jornada semanal de 40 horas.

O CPERS/Sindicato sempre denunciou o fato de o governador Tarso não ter entre suas prioridades o pagamento do Piso e a educação pública. Aliás, os trabalhadores do Rio Grande do Sul jamais estiveram entre as prioridades do governador. A ação que tentar alterar o artigo 5º da lei 11.738/2008 tem as assinaturas dos governadores Raimundo Colombo (PSD - SC); Marconi Pirillo (PSDB - RR); Tarso Gendro (PT - RS); Wilson Martins (PSB - PI); e André Puccinelli (PMDB - MS) - fotos acime.
Os governadores destes estados querem que o reajuste se dê pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e não pelo valor do custo aluno do Fundeb, um indexador que garante um mínimo de valorização da categoria.

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