quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COMANDO ESTADUAL DE GREVE

DEVOLVE DOCUMENTO AO GOVERNO


O Comando Geral de Greve com os Trabalhadores em Educação presentes na Vígilia da Praça da Matriz, dirigiu-se ao Palácio Piratini para devolver o Ofício que o Secretário encaminhou. Consideramos desrespeito com a Categoria a forma na qual fomos recebidos: na calçada do Palácio.


OF. Nº 120/GAB               Porto Alegre, 30 de novembro de 2011.
  
Senhor Governador:
Ao cumprimentá-lo, tendo em vista o documento encaminhado pelo Secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, ao CPERS/Sindicato, encaminhamos as seguintes manifestações:
1. O referido documento não apresenta nenhuma proposta de negociação em relação às reivindicações aprovadas na Assembleia de 18 de novembro que deliberou pela greve de nossa categoria.
2. O documento manifesta uma atitude autoritária e desrespeitosa com os trabalhadores em educação que vêm buscando negociações e exigindo respeito aos seus direitos.
3. A manutenção e aprofundamento de uma relação desrespeitosa com os trabalhadores em educação, por parte do governo, piora a situação de conflito existente na educação pública do Rio Grande do Sul.
4. Diante da gravidade do atual posicionamento do governo, o CPERS/Sindicato está devolvendo o referido documento.

Atenciosamente,

Comando Estadual de Greve do CPERS/Sindicato.

ASSEMBLÉIA REGIONAL DO 39º NÚCLEO

DATA: 01/12/2011 (5ª FEIRA)
HORÁRIO: 17h
LOCAL: PÇA DA MATRIZ


PONTOS DE PAUTA:

- INFORMES;
- AVALIAÇÃO;
- ENCAMINHAMENTO DA GREVE.


ÀS 16h, CONSELHO DE REPRESENTANTES DE ESCOLAS DO 39º NÚCLEO, NA PÇA DA MATRIZ.



ASSEMBLÉIA GERAL, 6ª FEIRA (02/12/2011), ÀS 13h30, NA PÇA DA MATRIZ
INFORMATIVO DE GREVE

Na manhã de hoje o COMANDO GERAL de GREVE procurou a Assembleia Legislativa para buscar intermediação na solução do impasse que se encontra  o diálogo entre o Governo do Estado e a categoria.O ofício encaminhado pelo Governo ao Sindicato exige o término da Greve para pautar a negociação e a categoria espera propostas concretas do Governo em relação a nossa pauta.
Os Deputados Miki Breier(PSB) e Ronaldo Santini (PTB), representando a Mesa Diretora, ouviram o Comando Geral e comprometeram-se a buscar o Governo do Estado para defender a negociação com a categoria.
O COMANDO GERAL DE GREVE está reunido ,avaliando o momento e deliberando sobre os próximos encaminhamentos da  nossa luta.
OFÍCIO DO GOVERNO


terça-feira, 29 de novembro de 2011

AUDIÊNCIA DO CPERS COM O GOVERNO 29/11

Na audiência com o Secretário de Educação o Comando Geral de Greve do CPERS reiterou os eixos da categoria na Greve: PELO PISO,  CONTRA A REFORMA DO ENSINO MÉDIO E CONTRA O PROJETO DA MERITOCRACIA e que esperamos propostas do Governo em relação a estes eixos. O Secretário afirmou que irá discutir nas instâncias do  Governo uma proposta em relação aos eixos e apontou a possibilidade de uma nova reunião.
O Comando Geral de Greve irá debater o resultado da audiência às 11h30 de hoje.

A VIGÍLIA NA PRAÇA CONTINUA.
DEBATA NA SUA ESCOLA E ORGANIZE A PARTICIPAÇÃO DE ACORDO COM A SUA REALIDADE.

ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO E OITAVAS SÉRIES: DEBATAM COM OS ALUNOS E ORGANIZEM MANIFESTAÇÕES EM FRENTE A ESCOLA ESCLARECENDO A POPULAÇÃO PARA O SIGNIFICADO DAS REFORMAS.

A UNIDADE GARANTE NOSSAS VITÓRIAS.

Marly Cambraia
Diretora Geral do 39º Núcleo

AUDIÊNCIA DO CPERS COM O GOVERNO 29/11

      Sempre buscando a solução para o impasse criado pelo Governo na educação dos gaúchos, o Comando de Greve do CPERS/Sindicato compareceu à audiência com o Governo nesta terça-feira (29/11), quando mais uma vez colocamos as reivindicações do nosso movimento.
    
     O Governo numa atitude desrespeitosa, colocou de forma intransigente que somente iniciaria a negociação sobre os eixos da nossa luta após o encerramento da greve. Afirmou ainda, o secretário da educação e a sub-secretária, que o Governo se dispõe a discutir o projeto de reestruturação do Ensino Médio conosco, mas, sem suspender a implementação do projeto! Também não apresentou nenhuma proposta formal sobre o pagamento do piso!
     
     Diante do exposto, o Comando de Greve respondeu que: Quem decide o futuro das mobilizações dos Trabalhadores em Educação organizados no CPERS/Sindicato é a própria categoria e não o Governo. O Comando pediu, educadamente, que o governo apresente sua posição formalmente, assim, terminado a audiência.

Goretti Grossi
Vice-Diretora do 39ºNúcleo
Comando de Greve Central

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AUDIÊNCIA COM O GOVERNO

INFORMAMOS QUE A AUDIÊNCIA DE AMANHÃ (29/11), ÀS 9H, SERÁ NO AUDITÓRIO DA PROCERGS.
AUDIÊNCIA COM O GOVERNO


O Comando Estadual de Greve acaba de receber ofício do Governo do Estado sugerindo audiência para amanhã, 29 de novembro, às 9h
O Comando Estadual de Greve já respondeu confirmando a presença na audiência e se reunirá amanhã, a partir das 8h, na Praça da Matriz, para aguardar a confirmação do local da audiência.
MANIFESTO DO COLÉGIO EMILIO MASSOT
SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO


O grupo docente desta instituição de ensino- vem através deste- manifestar publicamente a sua posição no que concerne à Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico da Secretaria de Educação do Estado, com vistas a ser, a mesma,  implementada a partir do ano de 2012.
A nossa análise não tem caráter político partidário nem corporativo, uma vez que recai, fundamentalmente,  na reflexão sobre o texto, sua fundamentação e formas de implantação sugeridas.
Tendo em vista o momento e as condições em que foi lançada dita proposta e, considerando os elementos que a condicionam, entendemos necessária uma análise mais aprofundada da mesma. Se a proposta do governo do estado recai na construção de um processo de alteração do Ensino Médio, de maneira democrática e participativa, em que as conferências darão legitimidade ao documento: como justifica ter ela definido de maneira unilateral a forma e a concepção que o mesmo haverá de ter? Em que instância será possível questionar os pontos conflitivos do texto,  já que eles vêm, para os segmentos que efetivamente se envolvem nela,  apenas para serem “debatidos”, “ ampliados” e “aperfeiçoados”?
            Entendemos urgente e necessária a reformulação do Ensino Médio atual; somos críticos a ele por vivenciarmos no nosso cotidiano o desencontro entre as propostas político pedagógicas que lhe dão sustento e as expectativas dos  alunos perante as exigências sociais e de trabalho a que se vêm expostos. Em nenhum momento a equipe de professores e funcionários desta escola está em desacordo com a possibilidade de mudança; pelo contrário, buscamos, isto sim, projetá-la em um quadro mais real, ao alcance da escola que temos. Por essa razão é que percebemos as limitações que a circundam. Assim registramos abaixo alguns pontos que entendemos serem fiundamentais e que, portanto, devem ser discutidos antes de qualquer outro encaminhamento:
·        Quanto à infraestrutura:
Ø     De que maneira a escola se organizará para atender nos seus espaços físicos, já reduzidos, os alunos no turno inverso?
Ø     E ainda, quais os espaços coletivos para o atendimento das turmas (6 turmas nos 1º anos diurno) nos seminários coletivos?
·        Quanto ao corpo docente:
Ø     O quadro de professores – atualmente insuficiente- assim como a falta de especialistas nas nossas escolas representam um elemento muito importante neste contexto. Considerando que o concurso público que prevê atender a essa demanda seja – efetivamente- realizado no mês de Janeiro de 2012, de que maneira será organizado o inicio do ano letivo se esses novos professores não forem nomeados até a data prevista?
Ø     Vários dos nossos professores cumprem a sua carga horária total em duas e até três escolas: estes professores serão remanejados para uma única escola?
Ø     Na carga horária dos professores será considerado o acompanhamento em “estágios” aos nossos alunos?  Quem cobrirá os custos de transporte?
·        Quanto ao corpo discente:
Ø     Quanto ao direito de escolha do aluno, ele não foi consultado se quer uma proposta politécnica para sua formação em nível médio;
Ø     A obrigatoriedade do estágio não diminuirá a possibilidade de aprendizado do aluno, considerando que não daria a ele espaço para uma dedicação exclusiva pela qual ele e a família poderiam optar, contrariando as políticas públicas e educação?     
Ø     E o “protagonismo” dos segmentos que estarão envolvidos, efetivamente, neste novo formato de Ensino Médio- pais e alunos de 8ª séries  - como ocorrerá?
Ø     Em que situação fica o aluno que não tiver idade legal para fazer o estágio?
Ø     Os alunos poderão escolher onde e com que estagiar, irão se identificar com a sua prática?
Ø     Os alunos estarão aptos para enfrentar a concorrência em relação aos egressos da rede privada ou de outros estados? ENEM? Mercado de trabalho? Formação Humana?
Ø     Quanto ao Ensino Médio Noturno – sabe-se que o perfil do aluno é diferenciado em relação ao Diurno – de que forma será operacionalizada essa proposta? Não gerará ainda mais evasão???
·        Quanto à proposta pedagógica:
Ø      Diante do dinamismo das modificações atuais onde o aprender a aprender é uma prática pedagógica: uma preparação focada, não inviabilizaria a capacidade de adaptação, de reestruturação, de flexibilidade e de criticidade desses alunos fazendo com que em curto prazo tenhamos profissionais obsoletos? E ainda, não estaríamos assim reproduzindo e aprofundando as desigualdades já existentes na nossa sociedade?
Ø      Serão iguais as condições no ensino público e privado?
Ø      Qual mercado de trabalho é esse: formaremos “trabalhadores” e “dirigentes” na medida em que institucionalizamos as diferenças que já existem legitimando desta forma essa divisão do trabalho? Isto não representa – mais uma vez - estarmos formando cidadãos de 1ª ou 2ª classe?
Ø      Entre as opções de mercado para dirigentes e trabalhadores, a igualdade de possibilidades para a escolha pelos alunos não seria precocemente descartada? Está sendo delegada à escola a responsabilidade por atestar essa diferença social institucionalizando a divisão do trabalho. É esse o nosso papel?
Ø      Que conteúdo é esse? Pessoas com habilidades “apenas” técnicas serão pessoas melhores do ponto de vista ético, moral e intelectual?
Ø      Esta proposta – na ausência de um processo coletivo  de construção – não ficará esvaziada na sua práxis, traduzindo-se em reproduzir saberes superficiais e utilitários?

Diz Michael Apple no seu livro: Educação e Poder:
            “...Que tipo de subjetividade, que tipo de ideologia, que tipo de indivíduo pode estar aqui sendo produzido? As características corporificadas nos modos de controle técnico embutidos na própria forma curricular são idealmente adequadas para reproduzir o individuo possessivo, uma visão de si mesmo que está no âmago ideológico das economias capitalistas.”
           
Precisamos analisar com profundidade esses papéis(de professores e de alunos) que criamos e desempenhamos sistematicamente na nossa prática pedagógica.
Esta reflexão é necessária: que força ideológica é essa que aponta no meu trabalho?
A concepção de “emancipação” sugerida desconsidera algo anterior a ela, que é o entendimento do ser humano como um ser de múltiplas dimensões e que se constitui ao longo da sua história; e não a partir de determinado momento ou para cumprir um papel pré-definido por toda a vida.
Essa desconsideração para com quem está “na outra ponta”, atando diariamente os nós do trabalho na sala de aula, nos setores ou na administração dos espaços e  suas dinâmicas é que causa desalento.
Queremos uma alteração do Ensino Médio e estamos dispostos a trabalhar por ela, mas queremos construí-la juntos, diagnosticando este momento histórico que vivemos, entendendo as exigências socioeconômicas no Brasil do Século XXI, problematizando as circunstâncias e nos atendo às diferenças em relação aos interesses dos nossos alunos e suas necessidades pessoais e coletivas.
Queremos ser chamados para elaborar essa proposta, e por esse motivo solicitamos, respeitosamente, que a Secretaria de Educação, através de sua equipe pedagógica, reflita sobre ela e proponha outra forma de estudo, formatação e implementação partindo de  uma prática democrática e participativa.


FAÇA O DEBATE EM SUA ESCOLA.
ORGANIZE MANIFESTO. CONSTRUA A RESISTÊNCIA.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

INFORMATIVO DE GREVE

O COMANDO GERAL DE GREVE RECEBEU OFÍCIO DO GOVERNO HOJE, (25/11), REITERANDO ABERTURA DE DIÁLOGO E AGUARDA OFÍCIO FORMAL SOLICITANDO, COM  PAUTA,  A AUDIÊNCIA. O OFÍCIO JÁ FOI ENCAMINHADO SOLICITANDO AUDIÊNCIA PARA 2ªFEIRA À TARDE.

ORGANIZE SUA ESCOLA! PARTICIPE DA
VIGÍLIA NA PRAÇA!
PROPOSTAS APROVADAS NA
ASSEMBLEIA GERAL DE 24/11/2011

1) Autoagenda com o governo.

2) Continuar realizando plenárias com os professores, funcionários, alunos e movimento para debater os projetos educacionais do Governo.

3) Fortalecer as atividades públicas para denunciar o “não pagamento do piso” e desmonte da educação pública.

4) Campanha de denúncia contra o assédio moral aos educadores, principalmente os contratados, que estão sendo ameaçados para não participar do movimento.

5) Visita a todos os órgãos legislativos – Assembléia Legislativa e Câmara de Vereadores  -  para que aprovem moções de apoio ao cumprimento da Lei do Piso Salarial.

6) Que todos os Comandos Regionais façam calendário de reuniões, em turnos alternados, comunicando as escolas para:
- organizar a mobilização;
- promover reuniões por município e de zonais nas grandes cidades.

7) Chamar todas as Centrais Sindicais para o apoio efetivo às lutas da categoria.

8) Vigília em Porto Alegre:
     a) os núcleos devem chegar na Praça sempre o mais cedo possível;
     b) encerramento da vigília às 18h;
     c) informar com antecedência o responsável pela delegação;
     d) organizar lanches coletivos;
     e) trazer cadeiras, chimarrão, etc.


VIGILIA DA GREVE NA
PRAÇA DA MATRIZ

CRONOGRAMA DOS NÚCLEOS

DIA 25/11/2011 - 6ª FEIRA
CAMAQUÃ
CANOAS
GRAVATAÍ
GUAÍBA
MONTENEGRO
SÃO LEOPOLDO
TAQUARA

DIA 28/11/2011 - 2ª FEIRA
CACHOEIRA DO SUL
CAXIAS DO SUL
ESTRELA
GUAPORÉ
SANTA CRUZ DO SUL
SÃO GABRIEL
SOLEDADE


DIA 29/11/2011 - 3ª FEIRA
ALEGRETE
CARAZINHO
CRUZ ALTA
OSÓRIO
PASSO FUNDO
SANTA MARIA
SÃO BORJA


DIA 30/11/2011 - 4ª FEIRA
BENTO GONÇALVES
ERECHIM
LAGOA VERMELHA
RIO GRANDE
IJUÍ
URUGUAIANA
VACARIA


DIA 1º/12/2011 - 5ª FEIRA
BAGÉ
PALMEIRA DAS MISSÕES
PELOTAS
SANTA ROSA
SANTIAGO
SANTO ÂNGELO

DIA 02/12/2011 - 6ª FEIRA
CERRO LARGO
FREDERICO WESTPHALEN
SANTANA DO LIVRAMENTO
SÃO LUIZ GONZAGA
TRÊS DE MAIO
TRÊS PASSOS

COMANDO ESTADUAL DE GREVE DO CPERS/SINDICATO

SIMULAÇÃO DO PISO SALARIAL NACIONAL PARA 40 HORAS



O Piso Salarial Profissional Nacional, que o Tarso prometeu pagar, de acordo com a lei, para jornada de 40 horas está hoje em R$ 1597,87.
Digamos que você está no nível 6, classe A, do Plano de Carreira, seu salário hoje seria, para 40 horas, R$3.195,74.




SIMULAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO RS 
VENCIMENTO BÁSICO R$ 1.597,87.


NÍVEL
CLASSE

A
B
C
D
E
F
1
1.597,87
1.757,66
1.917,44
2.077,23
2.237,02
2.396,80
2
1.837,55
2.021,31
2.205,06
2.388,82
2.572,57
2.756,33
3
2.077,23
2.284,95
2.492,68
2.700,40
2.908,12
3.115,85
4
2.396,80
2.636,49
2.876,17
3.115,85
3.355,53
3.595,21
5
2.956,06
3.251,66
3.547,27
3.842,88
4.138,48
4.434,09
6
3.195,74
3.515,31
3.834,89
4.154,46
4.474,04
4.793,61



PSPN – REAJUSTES E VALOR

ANO
ÍNDICE
VALOR
2008
-
R$ 950,00
2009
19,20 %
R$ 1.132,40
2010
15,93 %
R$ 1.312,85
2011
21,71 %
R$ 1.597,87


terça-feira, 22 de novembro de 2011